Do prazer ao tapa na cara
Pepita Maria
Eu era novinha naquela época e ele estava me dando um amasso bem gostoso. Nunca tinha sentido um pau tão duro encostando em mim como naquele dia. Logo, começou a esquentar, meu coração foi acelerando e meus olhos queriam virar. Foi nessa hora que soltei uns gemidos de prazer, mas todo esse momento foi interrompido com um tapa na cara que eu levei. Sim, um tapa de verdade.
–
Eu estava entrando na adolescência e quão bom eram os meus 14 anos. Foi naqueles dias que percebi os meninos me olhando com desejo e até os mais velhos também, pois as minhas pernas já estavam ficando grossinhas. E como tinha velho tarado por aí. Ainda tem, né?
Eu tinha uma lista de meninos que queria beijar e ia riscando os nomes conforme eu ia ficando com eles, mas gostar eu gostava mesmo do Junior.
O que que tem que ele era mais velho que eu? Ele já trabalhava e todo mundo gostava dele. Até os meus pais, pois achavam ele um rapaz responsável e honesto, ao contrário do que pensavam de mim. Eles me seguravam de todo jeito em casa, pois não confiavam nadinha na minha pessoa.
Certa vez, fui convidada para ir à uma festa de aniversário de uma amiga e meus pais não queriam deixar de jeito algum, mas o Junior, a pedido da prima dele, foi até a minha casa e prometeu me levar de volta em segurança quando tudo acabasse.
Meus pais toparam na hora e eu fiquei bastante feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por que eu ia voltar com ele sozinho e de noite. Triste por que do jeito que ele é certinho tinha a certeza que ele nem ia me olhar….
Botei o meu vestido vermelho que era grudadinho no meu corpo e que já deixava ele moldado. Ele tinha um decote que já valorizava os meus peitinhos, passei uma maquiagem leve e fui…
Tudo correu bem na festa e até dispensei um feioso que se engraçou comigo. Na hora combinada, o Junior me chamou e ele foi me levar pra casa. Dava uns 10 quarteirões de alegria e excitação e fomos à pé…
Como eu imaginei, ele foi calado, não olhava para o lado e parecia até um boneco sem vida, mesmo assim não parava de o admirar. Ele permanecia muito sério e assim eu achei que seria até o final, mas eu me enganei docemente…
Quando passamos por debaixo de uma árvore e sem nada a dizer, ele me puxou pelo braço com força e me deu um beijo maravilhoso.
Adorei. Retribui sem defesa e ele apertou o meu corpo contra o dele deixando os nossos corpos grudados.
O beijo dele passou a correr pelo meu rosto e logo encontrou o meu pescoço, no mesmo momento em que ele começou a me massagear com o dedo lá, você sabe onde.
Não aguentei, eu ainda era virgem e jamais tinha sentido uma sensação como aquela. Parece que eu ia explodir de alegria e prazer.
Percebi a minha vulva inchando e molhando cada vez mais que ele colocava o dedo e beijava: agora os meus peitos.
Comecei a gemer e toda aquela sensação misturada a paixão que eu sentia por ele foi fazendo com que eu gemesse cada vez mais alto, até que…
“Tap.”
Ele me deu um tapa! Sim, ele me deu um tapa forte no rosto e depois pequenos tapinhas me perguntando se eu estava bem e por que eu estava gemendo…
Eu não sabia o que responder.
Ele perguntou se eu queria ir para o médico, no momento em que o vi colocando pau pra dentro da roupa. E “tava” duro. Muito duro.
Falou ainda que eu era responsabilidade dele e que meus pais confiaram que ele ia me levar pra casa em segurança, mas que eu estava passando mal e estraguei toda a brincadeira…
Sim, ele ainda pôs a culpa em mim.
Nos recompomos, saímos do trecho escuro e voltamos a caminhar para a minha casa.
Voltei toda molhadinha e morrendo de tesão, enquanto ele perdeu a chance de ter sido o meu primeiro homem, aquele com quem eu ia perder a minha virgindade.
A noite acabou, mas a lembrança daquele dia segue viva na minha cabeça até hoje.
–
Texto e Criação: Pepita Maria
Imagem: Waldryano, por pixabay
Baseado em uma história real. Escreva para nós e contaremos a sua história.